11 de jul. de 2013

RESENHA #7: "Will & Will" por John Green e David Levithan


OI PRA QUEM TÁ LENDO!


Dei uma sumida e não tenho desculpa nenhuma pra dar, então, antes que perguntem o motivo:

aqueles

Brincadeiras a parte, vamos ao que interessa: a resenha de hoje é sobre mais um livro do John Green, só que dessa vez ele uniu forças com o David Levithan (autor de Nick and Norah's Infinite Playlist) e eles criaram essa história incrível que antes mesmo de começar a resenha, já recomendo. Faz o seguinte: Joga no Google, compra o livro e depois volta aqui pra ler a resenha.

Will & Will, como o nome sugere, conta a história de dois Will's: o Will Grayson e o will grayson (sim, o segundo com letra minúscula). O primeiro Will é criado pelo John Green, ele é um garoto não tão popular que tem uma vida bem normal e lida com problemas naturais de adolescentes de High School: insegurança, carência, problemas com garotas (no caso, garota) e ele vive na sombra de seu melhor amigo, Tiny Cooper, que é um homossexual estereotipado, popular, jogador de futebol americano e que, na minha opinião, roubou toda a atenção do livro do melhor jeito possível. 

O will grayson do David Levithan é um garoto que sofre de depressão, toma antidepressivos, também está no ensino médio e ele sofre bastante tentando descobrir sua sexualidade e aceitá-la, pois ele é gay e apaixonado por um garoto da internet que ele só conhece virtualmente. Ele odeia todo mundo, inclusive sua mãe e, na minha opinião, foi o melhor entre os dois Graysons. Seu mau humor ácido chega a ser engraçado e eu me identifiquei com muitos dos pensamentos e filosofias dele, principalmente essa:

"quando as coisas quebram, não é o ato de quebrar em si que as evita de se unirem novamente. é porque um pedacinho se perde - as duas bordas que restam não se encaixam, mesmo que queiram. a forma inteira mudou."

Logan Lerman também curtiu

Ok, mas o que um Will tem a ver com o outro além dos nomes iguais? Os capítulos são intercalados entre Will do John e will do David e conforme a história vai passando, eles se encontram de um jeito meio bizarro, totalmente por coincidência e como os dois estão tristes/chateados com a vida, eles começam a conversar e desabafar um com o outro. A partir daí, a história toma um rumo diferente e continua ótima até o final, quando AQUELES que dá spoiler. Brincadeira, gente.

Como eu já disse anteriormente, super recomendo o livro. Se você gostou de "A Culpa é das Estrelas", provavelmente gostará desse também - mesmo sendo histórias completamente diferentes. Descobri o David Levithan nesse livro, e como adorei a contribuição dele para essa história, procurei seus outros romances (que não são poucos) mas o único publicado no Brasil, se não me engano, é o Nick and Norah's Infinite Playlist (me recuso a escrever o título traduzido), que já tem até filme e que eu já assisti, mas ainda quero o livro. Editoras brasileiras, publiquem os outros 10 livros do David, por favor! Não é só de John Green que a gente consegue viver. Obrigado. 

Falemos de capa e tradução. Quando ganhei o livro físico, já me apaixonei porque pessoalmente ele é lindo, minimalista e cinza (minha cor preferida), depois fui ler alguns comentários sobre ela e o pessoal detestou a capa e o título sem os Graysons (o título original é "Will Grayson, Will Grayson"). Sinceramente, eu não entendi o big deal dessas pessoas que criticam tudo quanto é mudança que fazem ao importarem livros americanos. Tem casos e casos, gente. A capa é bem mais bonita pessoalmente e eu achei bem melhor que a americana - sorry not sorry. Quanto ao nome, só reclama quem tem problema de dicção e não consegue falar Will & Will sem ter que pausar em cada palavra (que é o meu caso, mas eu não liguei nem um pouco pra isso). Enfim, votem e digam qual capa você prefere:



3 de jun. de 2013

RESENHA #6: "Extraordinário" por R.J. Palacio

Extraordinário veio com a proposta de abrir os olhos dos leitores com relação ao preconceito, a julgar alguém pela sua aparência e o faz com simplicidade e eficácia.

August Pullman é um garoto normal de 10 anos, mas nem tudo nele é normal. Sua face é diferente dos outros garotos na sua idade e ele, desde pequeno, causava espanto nas pessoas por sua deformação de nascença e sempre sofreu muito com isso, sabendo que carregaria esse fardo até o fim de sua vida. A história é narrada por diferentes personagens que estão presentes na vida de Auggie: sua irmã, o namorado da sua irmã, a amiga de sua irmã e Jack e Summer, os amigos que August conquistou na escola.

August não frequentava a escola até seus 10 anos, onde era educado pela própria mãe por diferentes razões e o medo e a superproteção dos pais é uma delas, que decidem que era hora de ele entrar para a escola como um garoto qualquer, e a história, basicamente, é essa luta de alguém como ele para conseguir se encaixar nesse outro universo, onde o preconceito é inevitável. Apesar de tudo, com muita coragem, ele enfrenta esse desafio com o apoio daquelas crianças que não viam nada demais em conviver com uma pessoa deformada, essas crianças que conseguiram enxergar o interior dele e não ligar por ele ser diferente dos demais.

A narrativa de R.J. Palacio é bem gostosa de acompanhar, é rápida e acessível. É aquele tipo de livro que fica mais tempo nas suas reflexões pós-leitura, pois ele abre seus olhos pra certas coisas e é uma leitura que vale a pena por isso, por te transmitir essa mensagem e, quem sabe, te dar um puxão de orelha caso você tenha a mesma atitude preconceituosa com relação a alguém diferente de você, o que acontece muito no livro com os diferentes tipos de criança que passam pela vida de Auggie quando ele entra para a escola.

O livro não peca em nenhum momento com relação a exageros, a história é bem clara, real e não se torna apelativa em nenhuma parte - coisa que eu achei que aconteceria. Mereceu 4 estrelas no Skoob e eu super recomendo!


13 de mai. de 2013

RESENHA #5: "Morte e Vida de Charlie St. Cloud" por Ben Sherwood



Há quem diga que eu abandonei o blog e é verdade. Por vários motivos, mas os principais são: falta de tempo pra ler e preguiça. Desculpa, mundo.

Hoje falarei de Charlie St. Cloud, o menino que via espíritos. Já posso começar falando que 1: é um bom livro, 2: pra mim não foi tão bom, 3: deve ser bom pra alguém que compre a história, 4: não foi o meu caso. Confuso? Calma que eu explico.

Morte e Vida de Charlie St. Cloud conta a história de dois irmãos inseparáveis: Charlie, o mais velho, e Sam, o caçula. Logo no começo do livro acontece uma tragédia: os irmãos sofrem um acidente de carro no caminho de um jogo de beisebol e o caçula morre (não é spoiler, sério). A partir daí, a história se adianta um pouco e mais tarde descobrimos que Charlie, que agora trabalha em um cemitério da cidade, vê e interage com espíritos dos mortos até que eles façam a travessia vida-morte quando estão prontos e "vão em direção a luz". Sam morreu? Morreu, mas o espírito dele continua por ali pois ele não está pronto para partir e deixar o irmão sozinho. Todos os dias ao pôr-do-sol eles se encontram para treinar beisebol, devido a uma promessa que eles fizeram antes do Sam morrer, em um parque escondido nos arredores do cemitério em que o Charlie trabalha e assim ele leva sua vida solitária, acompanhado do espírito do irmão. Mais tarde, a vida de Charlie deixa de ser solitária quando ele conhece Tess, uma velejadora apaixonada pelo mar que perdeu o pai. Em uma das visitas ao túmulo dele eles se conhecem e é óbvio que esse encontro se tornará um romance, né? O romance surge a partir daí, Charlie não fica mais tão solitário até certo ponto da história, onde acontece outro acidente e o sumiço de Tess. A história segue para caminhos milagrosos, o que me fez duvidar de muita coisa, mas acredito que para quem acredita em milagres esse romance se torne ótimo.

A história é narrada pelo ponto de vista de Charlie e de Tess, tem muitas citações a Deus, milagres e esse tipo de coisa e, como eu disse anteriormente, não é todo mundo que compra essa história. Leia-o com a mente aberta, não seja cético (como eu fui) ao ler essa história, que, apesar de tudo, é bonita e traz uma mensagem bacana de amor e cumplicidade entre irmãos, superação e claro, sobre a morte e o eterno mistério que nos espera após ela.

Zac Efron (Charlie) protagoniza a adaptação cinematográfica (de 2010) junto com Amanda Crew (Tess) e Charlie Tahan (Sam). O autor, Ben Sherwood, é o produtor executivo do filme, o que o faz com que a história do livro seja transmitida de forma fiel as telonas.


15 de mar. de 2013

WISHLIST #1

Todo bom leitor sempre tem uma lista de desejos de livros que deseja comprar e não o faz por falta de dinheiro, como falei no twitter recentemente "é muito livro pra pouco dinheiro", e convenhamos que comparado aos livros fora do Brasil, os preços aqui são absurdos.

Dito isso, então, hoje compartilharei minha lista de livros que eu desejo comprar em um futuro próximo (espero eu). Vamos lá! Como eu fiz a lista há um mês atrás, alguns deles eu já comprei, então serão minhas próximas leituras.


1. O Lado Bom da Vida, por Matthew Quick: Livro lançado recentemente pela Editora Intrínseca após o lançamento do consagrado filme estrelado por Jennifer Lawrence e Bradley Cooper. Estou muito curioso para ler e assistir ao filme, mas sou daqueles que prefere ler o livro antes de assistir a adaptação para as telonas. Já li ótimas críticas sobre o livro e mal posso esperar para poder comprá-lo, lê-lo e ver a linda da ganhadora do Oscar de melhor atriz - Jen Law (pois sou íntimo) - no filme.

2. Extraordinário, por R.J. Palacio: Esse eu comprei recentemente e estava na minha wishlist há algum tempo. Nunca li uma história parecida com essa e fiquei super curioso, também pelas reviews que li falando super bem do livro. A capa também é linda, outro atrativo que me fez comprá-lo assim que passei em frente da Saraiva.

3. Misto Quente, por Charles Bukowski: Mais um que já risquei da minha lista e será minha próxima leitura, com certeza. Bukowski é fenomenal! Quem não leu nada dele não sabe o que está perdendo. Comprei "Misto Quente" e "Cartas Na Rua" de uma vez só pois quero completar minha coleção de obras dele. Hoje é meio difícil achar esse livro, por isso demorei para comprá-lo, mas na Estante Virtual sempre tem e eu queria um novo e finalmente achei e está em minhas mãos. Próxima leitura com resenha em breve!

4. Coleção Harry Potter em capa branca, por J.K. Rowling: Ah, essa coleção dispensa comentários, né gente? Vi vários vídeos de unboxing dela e me apaixonei, as capas são lindas e também quero reler essa história maravilhosa, pois quando li eram livros emprestados, então preciso muito dessa coleção! Quero ter os livros originais também, mas isso não é prioridade.



5. Morte Súbita, também por J.K. Rowling: Definindo esse item com uma palavra: curiosidade. Já li crítica positiva, negativa, neutra e quero tirar minhas próprias conclusões. O livro tá meio caro ainda e não faço questão de ler tão cedo, mas assim que ver uma promoção dele o comprarei.

6. Trilogia Jogos Vorazes, por Suzanne Collins: Falando em promoção, né? Essa semana o Submarino baixou o preço do box pra 50 reais e eu não resisti e comprei. Tá pra chegar e também estou curiosíssimo para ler essa trilogia.

7. Precisamos Falar Sobre o Kevin, por Lionel Shriver: Definindo esse item com um nome: Ezra Miller. Sim, o protagonista do filme. Me apaixonei pela atuação dele em "As Vantagens de Ser Invisível" e pesquisando sobre o ator descobri que ele fez esse filme também - que minha amiga disse que é ótimo - e que ele é adaptação de um livro. Li a sinopse, gostei e quero na minha estante.

8. Coleção Dexter, por Jeff Lindsay: Por último mas não menos importante - mas mais caro - a Coleção de livros do Dexter. Eu assistia a série, não assisto mais mas acho a história fantástica (parei de assistir por pura preguiça, shame on me) e fiquei curioso (de novo) para descobrir se os livros são tão bons quanto a série de tv. Também esperando uma promoção. 

Essa foi minha Wishlist de futuras compras com 3 itens já comprados. Só espero que nenhum site resolva fazer promoções simultâneas desses itens, se não irei a falência. Espero que tenham gostado! Vou continuar completando minha listinha e em breve eu posto aqui.

Se vocês já leram algum desses, comentem aí o que acharam, se devo ou não comprar e se acharem alguma promoção não hesitem em vir correndo me contar, hein? Até a próxima!

13 de mar. de 2013

RESENHA #4: "Divergente" por Veronica Roth


Veronica Roth é a responsável por essa distopia viciante, Divergente, que é o primeiro livro dessa trilogia.

Divergente conta a história da cidade de Chicago no futuro, onde a cidade é dividida em 5 facções que vivem separadamente, são elas a Abnegação, a Amizade, a Audácia, a Franqueza, a Erudição e existem também os sem-facção, que são considerados "outsiders" e são totalmente excluídos da sociedade, não exercendo nenhuma função sobre ela. O plano externo é basicamente esse e o livro é narrado por Beatrice, que vive com sua família na Abnegação - facção representada pelo altruísmo de seus membros. Nessa sociedade, quando os jovens atingem 16 anos, eles fazem testes de aptidão para descobrirem em qual facção eles se encaixam melhor e depois desse teste eles escolhem a facção em que viverão pelo resto de suas vidas na cerimônia de iniciação, podendo escolher qualquer uma: abandonar sua família para sempre ou não. No teste de aptidão, Beatrice descobre que ela é uma Divergente, ou seja, ela tem características de mais de uma facção e isso a causa problemas e ela deve manter isso em segredo pois essa informação pode causar problemas a ela. Então, na cerimônia de iniciação ela deve escolher entre ficar com a sua família ou seguir seu próprio caminho, uma decisão que pode mudar toda a sua vida - e é melhor eu parar por aqui se não é impossível não soltar spoilers, mas adianto a vocês que o rumo que a história toma é muito bom e o final é maravilhoso e nos deixa muito curioso pra descobrir o que acontecerá com essa sociedade distópica posteriormente.

Essa foi a primeira distopia que eu li e pretendo ler muito mais, eu adorei! Tanto o gênero quanto o livro, que é muito bem escrito e fluido, daqueles que te deixa vidrado e você precisa continuar lendo pois do contrário não conseguirá dormir na dúvida sobre o que acontece depois. Eu não posso prolongar meus comentários sobre o livro sem mencionar alguns fatos importantes do livro e como não quero estragar a leitura de ninguém, prefiro só recomendá-lo, e super recomendo: Dei 5 estrelas no Skoob.

Tem romance, tem lutas, tem conflitos políticos, tem morte, tem muita ação, mas o melhor de tudo é que TERÁ FILME! A trilogia de Roth ganhará a versão para as telonas em breve (2014) e o elenco já está sendo escolhido. Como eu disse, é uma trilogia, e nos Estados Unidos a continuação já foi lançada, porém aqui no Brasil ainda não, mas não falta muito. Segundo a Editora Rocco o segundo título, "Insurgente", será lançado ainda nesse semestre (mais precisamente em abril) por aqui. Já o último livro, ainda sem nome, será lançado nos Estados Unidos em outubro e sabe-se lá quando aqui no Brasil. Enfim, dá tempo de vocês lerem antes da continuação ser lançada aqui. Boa leitura!

11 de mar. de 2013

RESENHA #3: "A Estrada da Noite" por Joe Hill


Um livro bom, porém, longe de ser um dos melhores que eu já li. Eu achei que demoraria para que eu fizesse uma crítica negativa de um livro por aqui, mas nem tudo são flores e nem tudo agrada a todos, né?

Sinopse: Uma lenda do rock pesado, o cinqüentão Judas Coyne coleciona objetos macabros: um livro de receitas para canibais, uma confissão de uma bruxa de 300 anos atrás, um laço usado num enforcamento, uma fita com cenas reais de assassinato. Por isso, quando fica sabendo de um estranho leilão na internet, ele não pensa duas vezes antes de fazer uma oferta."Vou ´vender´ o fantasma do meu padrasto pelo lance mais alto..."Por 1.000 dólares, o roqueiro se torna o feliz proprietário do paletó de um morto, supostamente assombrado pelo espírito do antigo dono. Sempre às voltas com seus próprios fantasmas - o pai violento, as mulheres que usou e descartou, os colegas de banda que traiu -, Jude não tem medo de encarar mais um.Mas tudo muda quando o paletó finalmente é entregue na sua casa, numa caixa preta em forma de coração. Desta vez, não se trata de uma curiosidade inofensiva nem de um fantasma imaginário. Sua presença é real e ameaçadora.O espírito parece estar em todos os lugares, à espreita, balançando na mão cadavérica uma lâmina reluzente - verdadeira sentença de morte. O roqueiro logo descobre que o fantasma não entrou na sua vida por acaso e só sairá dela depois de se vingar. O morto é Craddock McDermott, o padrasto de uma fã que cometeu suicídio depois de ser abandonada por Jude.Numa corrida desesperada para salvar sua vida, Jude faz as malas e cai na estrada com sua jovem namorada gótica. Durante a perseguição implacável do fantasma, o astro do rock é obrigado a enfrentar seu passado em busca de uma saída para o futuro. As verdadeiras motivações de vivos e mortos vão se revelando pouco a pouco em A estrada da noite - e nada é exatamente o que parece.Ancorando o sobrenatural na realidade psicológica de personagens complexos e verossímeis, Joe Hill consegue um feito raro: em seu romance de estréia, já é considerado um novo mestre do suspense e do terror.

Esse foi meu primeiro livro de terror e eu posso dizer que comecei com o pé esquerdo. Me indicaram esse livro há algum tempo atrás falando muito bem dele e eu já havia lido umas duas resenhas positivas sobre ele também e acabei comprando em uma promoção por apenas 10 reais. Quando o livro chegou, já não gostei do "físico" dele. Diagramado pela editora Arqueiro, ele é um livro meio "pobrezinho", digamos assim, não tem orelhas e a folha é super áspera. A diagramação, espaçamento e afins são horríveis também e a leitura não fluía como o esperado. Talvez isso tenha feito a minha antipatia pelo livro crescer. Não é um livro que dá gosto de pegar pra ler, sabe? A leitura foi arrastada e demorei muito para lê-lo e quando finalmente o fiz, pensei "UFA!". O excesso de detalhe em todas as cenas também me irritou um pouco e eu tinha que parar pra respirar no fim de cada capítulo, que as vezes era somente um parágrafo e em outras 10 páginas.

Desapontamentos a parte, a história é legal, interessante, mas o livro todo parece ser a mesma coisa e o desfecho da história é bem razoável. Não me surpreendi em nada durante a leitura e muito menos me assustei ou fiquei aflito. Eu, particularmente, gosto de livros que mexam com os meus sentimentos e esse livro não o fez em quase nenhum momento (pra ser justo, eu ri umas duas vezes durante a leitura, mas SÓ).
Pra quem não sabe, o autor, Joe Hill (considerado o novo mestre do suspense e do terror), é filho de Stephen King, o REI dos livros de terror, e me arrependi muito de ter começado a ler terror com o Hill. Infelizmente, os livros do King são bem mais caros e não comprei nenhum dele antes somente por isso.

Não é um livro que eu odiei ter lido, foi legal, porém, bem razoável. Não sei se foi um livro "na média" por não ter lido nenhum livro do gênero para comparar, mas pretendo ler um do King em breve e não desistirei do gênero terror. Até porque, no cinema, terror é um dos meus gêneros favoritos e até me arrependo de não ter lido nada do King ou de outros grandes autores de terror até hoje.

Para a "A Estrada da Noite", de Joe Hill, dei duas estrelas no Skoob (regular).

4 de mar. de 2013

RESENHA #2: "A Culpa é das Estrelas" por John Green


"Você vai rir, vai chorar, e ainda vai querer mais.", disse Markus Suzak (autor de A Menina que Roubava Livros) sobre "A Culpa é das Estrelas". Eu não poderia concordar mais. Eu li esse livro há mais ou menos três semanas (e demorei pra fazer resenha, eu sei) e ele ainda está em minha memória constantemente. Sempre me lembro de alguma citação que me marcou - como a clássica "alguns infinitos são maiores que os outros" - e dessa história de amor entre Hazel e Augustus. Enfim, é uma história marcante e você não se arrependerá de lê-la.


Sinopse: A culpa é das estrelas narra o romance de dois adolescentes que se conhecem (e se apaixonam) em um Grupo de Apoio para Crianças com Câncer: Hazel, uma jovem de dezesseis anos que sobrevive graças a uma droga revolucionária que detém a metástase em seus pulmões, e Augustus Waters, de dezessete, ex-jogador de basquete que perdeu a perna para o osteosarcoma. Como Hazel, Gus é inteligente, tem ótimo senso de humor e gosta de brincar com os clichês do mundo do câncer - a principal arma dos dois para enfrentar a doença que lentamente drena a vida das pessoas. Inspirador, corajoso, irreverente e brutal, A culpa é das estrelas é a obra mais ambiciosa e emocionante de John Green, sobre a alegria e a tragédia que é viver e amar.


Esse livro tem muitos pontos positivos, o principal deles é a narrativa de John Green, que é deliciosa. Em nenhum momento quando lia o livro eu pensei "nossa, que enrolação". Eu não pensava nada, aliás. Só me entregava a história, ria, me emocionava e quando vi já tinha acabado e eu queria mais.

Outro ponto positivo são os personagens, que são bem criados, bem descritos e gente como a gente, fácil de se identificar. Seja quanto aos seus gostos musicais, literários ou pelos pensamentos deles sobre a morte, que é um assunto muito tratado no livro.

Confesso que quando li a sinopse eu pensei que seria um daqueles dramalhões de pessoas com câncer (alô, Nicholas Sparks) e apaixonadas que queriam aproveitar cada momento juntos como se fosse o último, mas não, me surpreendi muito com relação a isso. O livro trata de morte, sim, mas de um jeito leve, realista e que te faz pensar muito sobre ela e como lidar com isso.

O único ponto negativo sobre o livro que eu consegui pensar que seria relevante para acrescentar aqui são as referências que o livro traz, que são todas (ou a maioria) fictícias: O livro "Uma Aflição Imperial" de Peter Van Houten, que é o livro favorito de Hazel e que tem grande importância quanto aos acontecimentos da história, é fictício, John Green o inventou (e já disse que não tem a intenção de escreve-lo); "O Preço do Alvorecer", o jogo de video game e livro favorito de Augustus, também é fictício; The Hectic Glow, a banda favorita de Augustus, também é fictícia. Nesse quesito, John Green resolveu nos deixar curiosos quanto a bagagem-inventada que o livro trás, mas nada que deixe o livro ruim, muito pelo contrário, essas referências são explicadas no livro e isso é o suficiente.

Por fim, pra quem não sabe, essa história maravilhosa irá para as telonas em breve - outro motivo para você lê-la! Eu fiquei tão feliz quando li essa notícia, pois é uma história que seria perfeita nas telonas se transmitida de forma fiel a história do livro. Confesso, porém, que não fiquei feliz quando soube que os produtores são os mesmos que trabalharam  nos filmes da saga Crepúsculo (que eu pessoalmente não gosto, dos filmes em especial), mas espero que dessa vez eles consigam fazer um trabalho bom, pois a história merece, e John Green estará envolvido nesse trabalho também e diz estar gostando do resultado, e isso me alivia um pouco.

Depois de ler esse livro e me apaixonar pela narrativa de John Green, fiquei com muita vontade de ler os outros livros do autor, como "Quem é Você, Alasca?", "O Teorema Katherine", "Paper Towns" e "Will Grayson, Will Grayson" (que foi escrito junto com o David Levithan, autor de "Nick and Norah's Infinite Playlist").

Se você quer saber mais sobre o livro, vá ao site oficial criado pela editora Intrínseca. Na sessão de Perguntas & Respostas tem algumas informações interessantes - que aconselho vocês a lê-las só depois de lerem o livro.

28 de jan. de 2013

RESENHA #1: "As Vantagens de Ser Invisível" por Stephen Chbosky


Nada como começar as resenhas do blog com um livro ótimo, não é? Escolhi resenhar As Vantagens de Ser Invisível de Stephen Chbosky por ter sido o último livro que li. Foi um daqueles arrependimentos bons em que você se pergunta "porque diabos eu não li esse livro antes?", sabe? 

Sinopse: "Ao mesmo tempo engraçado e atordoante, o livro reúne as cartas de Charlie, um adolescente de quem pouco se sabe - a não ser pelo que ele conta ao amigo nessas correspondências -, que vive entre a apatia e o entusiasmo, tateando territórios inexplorados, encurralado entre o desejo de viver a própria vida e ao mesmo tempo fugir dela. As dificuldades do ambiente escolar, muitas vezes ameaçador, as descobertas dos primeiros encontros amorosos, os dramas familiares, as festas alucinantes e a eterna vontade de se sentir "infinito" ao lado dos amigos são temas que enchem de alegria e angústia a cabeça do protagonista em fase de amadurecimento. Stephen Chbosky capta com emoção esse vaivém dos sentidos e dos sentimentos e constrói uma narrativa vigorosa costurada pelas cartas de Charlie endereçadas a um amigo que não se sabe se real ou imaginário. Íntimas, hilariantes, às vezes devastadoras, as cartas mostram um jovem em confronto com a sua própria história presente e futura, ora como um personagem invisível à espreita por trás das cortinas, ora como o protagonista que tem que assumir seu papel no palco da vida. Um jovem que não se sabe quem é ou onde mora. Mas que poderia ser qualquer um, em qualquer lugar do mundo."          


Há um tempo atrás havia lido várias resenhas em blogs sobre esse livro falando do quão bom ele era e todas se confirmaram depois que terminei de ler. É um livro despretensioso, simples, mas que te pega de um jeito que é meio difícil descrever. No meu caso, eu me prendi ao livro por me identificar com o que o Charlie passava sentimentalmente. As experiências pelas quais ele passa são totalmente diferentes das que eu já passei nos meus 20 anos de vida, mas quando ele descreve o que ele sente, sua melancolia, tristeza, solidão, felicidade, sua vontade de ter amigos, de como ele se sentiu infinito com Sam e Patrick, tudo isso é muito tocante e eu tenho quase certeza que com pelo menos uma das cartas para seu "querido amigo" você também irá se identificar e se apaixonar por ele e sua sensibilidade.

Devo acrescentar que esse foi o primeiro livro com o qual chorei. É muito difícil eu chorar lendo ou vendo algum filme, série fictícia, etc, mas o Charlie (ou o Stephen) me fez chorar. Eu ainda estou digerindo a história e pretendo reler o livro daqui um tempo, rever o filme também, porque eu estou apaixonado pela história e pelos personagens, que não são daqueles que você lê e esquece rapidamente.

Logo depois que li o livro, dei play na adaptação cinematográfica, que foi dirigida pelo próprio autor do livro. Não preciso dizer que o livro é bem mais rico em detalhes e tem muito mais cenas e acontecimentos pois isso é óbvio, mas o filme é tão bom quanto o livro. Emma Waston como Sam foi perfeita, na minha opinião. Não poderiam ter encontrado um ator melhor que o Ezra para interpretar Patrick e Logan Lindo Lerman como o querido Charlie foi excepcional também e soube mostrar a sensibilidade do personagem em todas as cenas. Tudo muito lindo, tudo muito emocionante e voltei a chorar ao assistir o filme. A única coisa que me deixou frustrado foi não saber QUEM É CHARLIE, qual a cidade em que ele vive, qual seu verdadeiro nome e pra quem ele escreve, mas a história e todo o rumo que o livro toma compensa isso, pois mesmo sem saber quem ele realmente é, você sabe quem ele é (espero que isso faça sentido pra vocês).

Outro ponto importante no livro e no filme são as músicas. Charlie e suas mixtapes ótimas são mais um atrativo. Estou ouvindo a Mixtape "One Winter" que Charlie deu de presente para Patrick desde que li sobre ela no livro:
  1. The Smiths - Asleep
  2. Ride - Vapour Trail
  3. Simon & Garfunkel - Scarborough Fair/Canticle
  4. Procol Harum - A Whiter Shade of Pale 
  5. Nick Drake - Time of No Reply
  6. The Beatles - Dear Prudence  
  7. Suzanne Vega - Gypsy  
  8. Moody Blues - Nights In White Satin  
  9. Smashing Pumpkins - Daydream  
  10. Genesis - Dusk  
  11. U2 - MLK  
  12. The Beatles - Blackbird  
  13. Fleetwood Mac - Landslide 
  14. The Smiths - Asleep (again)
Ouça a playlist da soundtrack do filme aqui. Não tem todas as músicas citadas no livro (que são muitas), mas tem as principais. Veja também o trailer do filme:



Bom, é isso. Obrigado por ler minha resenha, realmente espero que tenham gostado e que tenha te estimulado a ir correndo comprar um exemplar do livro pra você ler e se apaixonar também!


"E naquele momento, eu juro que nós éramos infinitos.
Com amor, 
Charlie"

Bem-vindo, novos hábitos!


Queridos leitores,

Sejam bem vindos ao blog 'Troquei a TV por Livros'. Ultimamente andei pensando sobre meus gostos e resolvi unir duas paixões em um lugar só: leitura e escrita. Amo escrever tanto quanto amo ler, por isso resolvi criar um blog. Um dos segmentos de blogs que eu mais acesso, junto com os de música, séries e cinema, são os de leitura com resenhas de livros, novidades sobre eles, etc, é de lá que eu procuro o que ler e de lá veio minha vontade de opinar sobre os livros que eu leio.

Pra início de conversa, vou compartilhar duas metas minhas para o ano de 2013:


  1. Ler mais
  2. Escrever mais


Essa semana abri meu .docx com as minhas metas para acrescentar mais uma "Criar um blog e MANTÊ-LO". Foi aí que tudo se encaixou e eu resolvi criar esse blog, despretensiosamente, só pra eu ter onde escrever (provavelmente não escreverei SÓ sobre livros o tempo todo, mas esse é o foco do blog).

Quanto ao nome do blog, decidi colocar um nome "divertido" para não passar a imagem de algo muito sério e/ou pseudo-intelectual, coisa que não sou, então tive a ideia desse nome: 'Troquei a TV por Livros'. Isso realmente me aconteceu e até cheguei a escrever alguma coisa sobre isso no fim do ano passado, quando decidia minhas metas para o ano novo:

"The Great Escape:
Ele mudava de canal desesperadamente procurando algo que poderia fazer parar de pensar em seus problemas pessoais e o fizesse viajar um pouco, mudar de foco, mas nada o interessava. "Desisto", ele pensou. Desligou a TV e se deparou com sua pilha de livros ainda não lidos ao lado de sua cama, logo pegou um deles e sem pensar duas vezes se dispôs a entrar em outro mundo, nem que fosse só por algum tempo, e lá ficou e não pensou mais nas contas pra pagar, no trabalho chato, no relacionamento. Desde então, todos os dias ele foge de si mesmo e se imerge no mundo criado por um autor que mal sabe o quanto ele o ajudou ao escrever aquela história, seja ela triste, bonita, tensa..."

Bom, acho que isso é o suficiente por enquanto. Pretendo postar resenhas dos livros que eu leio assim que terminá-los, postar novidades relacionadas a livros que eu gosto, séries e filmes (<3 e <3) inspirados em livros e tudo relacionado a esse universo.

Um favor: Sigam o twitter do blog para ficar por dentro das postagens e novidades. E se vocês ajudarem na divulgação do TATPL, eu ficarei muito agradecido.

E-mail para contato, sugestões, etc: troqueiatvporlivros@gmail.com